Alice Howland é uma conhecida linguista, com um casamento
feliz e três filhos. Um dia apercebe-se que tem dificuldades em se lembrar de
algumas palavras e uma série de exames médicos revelam que ela sofre de um raro
tipo de Alzheimer, com todas as consequências que o mesmo vai ter na sua vida
diária.
Enquanto filme nada o distingue daqueles telefilmes tipo
“caso da vida” que eram transmitidos às matinés de sábado ou domingo na
televisão. Em termos de argumento é, dentro do género, quase banal e o ritmo
lento escolhido pelos realizadores para contar a história também não ajuda
muito, se bem que gostei do facto de eles terem optado por evitar a lamechice a
que o tema se prestava.
Os personagens secundários, se bem que bem interpretados
são, com excepção de Kristen Stewart em excelente forma, quase irrelevantes.
Mas no meio disto tudo temos Julianne Moore, uma das melhores actrizes da sua
geração, que aqui é simplesmente fabulosa. Moore é daquelas actrizes capazes de
transmitir toda uma gama de emoções com um simples olhar. Este filme é seu e
ela é a única razão porque o devem ir ver. A forma como ela lida com o seu
problema de saúde é angustiante, de quebrar o coração e não deixa ninguém
indiferente. Espero sinceramente que este ano Hollywood lhe dê finalmente um
merecido Óscar. Classificação: 5 (de 1 a
10)
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