Etiquetas

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A TEORIA DE TUDO (The Theory of Everything) de James Marsh

Stephen Hawkings é um jovem e promissor físico que se apaixona por Jane e esta por ele. Quando lhe é diagnosticado uma irreversível doença neurodegenerativa, com um tempo de vida estimado de dois anos, ele decide deixar de ver Jane, mas esta está disposta a lutar por ele e acabam por casar. Contra todos os diagnósticos, os dois anos de vida vão-se multiplicando, ele torna-se um sucesso e a sua relação com Jane vai-se complicando.

Logo para começar e, apesar de todas as suas qualidades, este filme tem logo dois problemas para mim. Primeiro, sempre achei o actor Eddie Redmayne, independentemente do seu talento e de ser um perfeito Stephen Hawkings, irritante e ainda não foi desta que mudei de ideias. Segundo, a actriz Felicity Jones, com o seu ar doce e voz mimosa, complicou-me com o sistema nervoso. O filme vive da interpretação deles dois e talvez por isso não consegui deixar-me envolver por esta emocional história real.

Felicito o realizador James Marsh por ter conseguido evitar cair na pura lamechice e ter sabido manter o humor, mas sem o envolvimento emocional do espectador o filme não funciona, pelo menos para mim. O que eu mais gostei foi de Maxine Peake, que no papel da enfermeira de Stephen é uma lufada de ar fresco na vida dele e no filme. Já Charlie Cox, como Jonathan, achei demasiado doce. Não é um mau filme, mas não é para mim. Classificação: 4 (de 1 a 10)


Sem comentários:

Enviar um comentário