Stephen Hawkings é um jovem e promissor físico que se
apaixona por Jane e esta por ele. Quando lhe é diagnosticado uma irreversível
doença neurodegenerativa, com um tempo de vida estimado de dois anos, ele
decide deixar de ver Jane, mas esta está disposta a lutar por ele e acabam por
casar. Contra todos os diagnósticos, os dois anos de vida vão-se multiplicando,
ele torna-se um sucesso e a sua relação com Jane vai-se complicando.
Logo para começar e, apesar de todas as suas qualidades,
este filme tem logo dois problemas para mim. Primeiro, sempre achei o actor
Eddie Redmayne, independentemente do seu talento e de ser um perfeito Stephen
Hawkings, irritante e ainda não foi desta que mudei de ideias. Segundo, a
actriz Felicity Jones, com o seu ar doce e voz mimosa, complicou-me com o
sistema nervoso. O filme vive da interpretação deles dois e talvez por isso não
consegui deixar-me envolver por esta emocional história real.
Felicito o realizador James Marsh por ter conseguido
evitar cair na pura lamechice e ter sabido manter o humor, mas sem o
envolvimento emocional do espectador o filme não funciona, pelo menos para mim.
O que eu mais gostei foi de Maxine Peake, que no papel da enfermeira de Stephen
é uma lufada de ar fresco na vida dele e no filme. Já Charlie Cox, como
Jonathan, achei demasiado doce. Não é um mau filme, mas não é para mim. Classificação: 4 (de 1 a 10)
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