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terça-feira, 14 de março de 2017

A AUTÓPSIA DE JANE DOE (The Autopsy of Jane Doe) de André Øvredal

A História: O corpo meio enterrado de uma jovem é encontrado na cave de uma casa onde ocorreu um crime violento. O corpo, sem causa aparente de morte, é levado para uma morgue onde trabalham pai e filho, a fim de ser autopsiado. Quando estes começam a fazer a autópsia, depressa se apercebem que algo está errado. 

Os Actores: Emile Hirsch e Brian Cox são praticamente os únicos actores do filme e aguentam-se muito bem. Mas dos dois é Cox quem mais brilha, levando o seu personagem a sério, mas dando-lhe algum humor; acho que se ele quisesse podia perfeitamente seguir as pisadas de um Vincent Prince, Christopher Lee ou Peter Cushing. A jovem Olwen Catherine Kelly é bastante convincente como a Jane Doe do título.

O Filme: Para mim, o mais importante num filme de terror não são os sustos nem o gore, mas sim a atmosfera, o suspense e a presença de personagens credíveis. Este filme de André Ovredal tem ambas as coisas, o que quer dizer que gostei do que vi. É verdade que é um bocado previsível, mas isso não me aborreceu. Tem o ambiente certo e um lado sobrenatural que me agradou bastante, com alguns requintes de malvadez (o sino no pé de um cadáver) e provocando um ou outro calafrio. O isolamento dos personagens e a forma como a ameaça se vai tornando cada vez mais forte, fez-me lembrar o cinema de John Carpenter. Também me fez recordar o RE-ANIMATOR e, aviso aos estômagos fracos, os fãs do gore não vão ficar decepcionados com o grafismo das autópsias aqui feitas. Tenho que confessar que o filme anterior deste realizador, TROLL HUNTER, não me conquistou, mas aqui ele faz um bom trabalho e prendeu-me à cadeira do princípio ao fim.

Classificação: 7 (de 1 a 10)








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