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terça-feira, 14 de março de 2017

KONG: A ILHA DA CAVEIRA (Kong: Skull Island) de Jordan Vogt-Roberts

A História: Anos 70. Um grupo de cientistas vai sob escolta militar até uma ilha perdida no meio do Pacífico. Uma vez aí, acordam e irritam o grande King Kong. Mas este não é a maior ameaça da ilha. 

Os Actores: Como seria de esperar, Samuel L. Jackson “mastiga o cenário” e deve ter-se divertido bastante com o seu personagem meio louco. John C. Reilly é um perfeito pateta alegre e John Goodman decididamente tira um grande gozo pessoal com este tipo de filmes. Tom Hiddleston é um herói giraço e meio rebelde, mas sem nada que o distinga de outros que vieram antes dele. Brie Larson poderia ser o suposto interesse amoroso deste último ou do King Kong, mas a verdade é que não fazia falta nenhuma ao filme e parece um pouco perdida. Uma última palavra para Toby Kebbell, não tanto pela sua interpretação de Chapman, o soldado que escreve uma carta para o filho, mas sim pela sua interpretação como Kong.

O Filme: Ia à espera de um festival de CGI e, se bem que este abunda, o filme não é só isso. Após o início, a acção demora um bocado a arrancar e eu já me interrogava “onde é que anda o Kong?”. Mas eis que este aparece em toda a sua glória e a dar cabo de helicópteros como se estes fossem moscas. A partir daqui, o realizador Jordan Vogt-Roberts dá-nos uma série B gozada, com suspense quando baste e uma série de monstros “catitas” que me deram grande satisfação ver. Os argumentistas tiveram o bom senso de não caírem no lugar comum da situação “a bela e o monstro” e isso é de louvar; preferiram uma abordagem mais APOCALYPSE NOW, o que torna o filme ainda mais divertido. Para aqueles que se possam interrogar se isto é uma sequela ao remake de Peter Jackson, a resposta é não; o filme vive por si, sem ligação directa a nenhum dos títulos anteriores. E é isto; o filme não é mais do que aquilo que pretende ser, ou seja, cinema de aventuras com “bicharocos”, humor, cenários exóticos, tribos perdidas e muitas explosões para animar a malta. Não está ao nível do KING KONG original, mas gostei do que vi. Atenção, o filme tem uma cena no final do genérico.

Classificação: 6 (de 1 a 10)






































































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