Uma muito privada agência de espiões tem que recrutar um
novo elemento, pelo que cada membro apresenta o seu candidato. Harry Hart
decide apostar em Eggsy, um rapaz de origem humilde, cujo pai já fez parte da
organização. Entretanto, um louco cheio de dinheiro tem uma ideia terrível para
salvar o planeta Terra.
Depois dos super-heróis, o realizador de KICK-ASS,
Matthew Vaughn, decide fazer a sua versão do 007. Nunca se levando a sério, o
filme devolve o humor ao cinema de espiões e fá-lo com graça e, por vezes, com
exagerada violência. Uma das coisas mais engraçadas é vermos Colin Firth (que
eu adoro) a perder a cabeça e a enlouquecer completamente no interior de uma
igreja, onde todos se querem matar uns aos outros. Esta sequência não é
aconselhável a pessoas muito sensíveis. Outro momento hilariante é a colorida
explosão de cabeças... não, não vou explicar, vão ver o filme.
O argumento não trás nada de novo, mas o gozo do elenco é
notório e ninguém parece estar preocupado em fazer arte. Isto é puro
divertimento, por vezes muito negro, por vezes apalhaçado, mas sempre com ritmo
e acção. Firth surpreende no papel de um espião tipo 007, Samuel L. Jackson é
divertido como o ‘belfo’ mau da fita, Sofia Boutella é inesquecível com as suas
pernas de lâminas de aço e Taron Egerton vai bem como o rebelde Eggsy. Ah, o
Mark Hamill (o Luke Skylwalker do STAR WARS) também dá o ar da sua graça e
Michael Caine prova que continua em forma. Classificação:
6 (de 1 a 10)
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