Doc é um detective privado e “mocado” de Los Angeles, que
investiga o desaparecimento da sua ex-namorada, bem como de um multimilionário
de quem ela era amante.
Gostei muito dos primeiros filmes de Paul Thomas
Anderson, BOOGIE NIGHTS e MAGNOLIA, bem como do THERE WILL BE BLOOD. Mas, tal
como aconteceu com o seu título anterior, THE MASTER, desta vez ele não me
convenceu. Confesso que me irrita quando percebo que um realizador está
deliberadamente a fazer um filme de culto; acho-o pretensioso e é o suficiente
para me distanciar emocionalmente do que se passa no ecrã. Com a sua colorida
galeria de personagens (com um elenco de actores culto), argumento confuso,
momentos de loucura e outros mais poéticos, acredito que este filme possa vir a
tornar-se um objecto de culto, mas tenta tanto sê-lo que por vezes se arrasta
sem razão, introduz personagens sem grande interesse para a história e a
hipnótica voz narradora torna-se chata.
Ninguém duvida que Joaquin Phoenix esteja bem neste tipo
de papel, por isso a surpresa é ver Josh Brolin a mudar de registo e a dar-nos
a melhor cena do filme: a forma como come/chupa um gelado de chocolate enquanto
conduz. Sem dúvida um momento de antologia, é pena é que não hajam mais
momentos destes.
Não é que seja um mau filme, tens coisas muito boas, mas
no todo não me convenceu e achei-o demasiado longo. A verdade é que se calhar
já estou velho para estas confusões... Classificação:
4 (de 1 a 10)
Quando paro um filme a meio para o ver o que resta dele no outro dia é mau sinal, muito mau sinal. Foi o que me aconteceu o aborrecido e secante "Vício Intrínseco".
ResponderEliminarEste tem um elenco de luxo, mas isso não é tudo e não impediu que eu achasse este filme uma treta. Houve demasiados momentos em que eu quase adormeci a ver este "Inherent Vice".
1*
Lê a análise completa em http://osfilmesdefredericodaniel.blogspot.pt/2015/06/vicio-intrinseco.html
Cumprimentos, Frederico Daniel