Sempre fui apologista de se falar de coisas sérias a brincar, pois é a melhor forma destas serem absorvidas e melhor aceites. Assim, com humor, esta peça fala de algo que acredito acontecer a todos os casais, seja lá qual for a sua orientação sexual. A questão que coloca é se é possível manter a paixão numa relação já com longa duração e se esta poderá sobreviver a uma maior abertura sexual por parte do casal.
Na peça, o casal “libertino” diz ao casal “conservador” que para que o “swing” funcione sem problemas é necessário que entre conjugues as coisas estejam bem, caso contrário poderá não ser bom. Entre dúvidas e receios, os personagens acabam por colocar a sua amizade e relações em risco, mas sem falsos moralismos e com a prerrogativa de que cada um sabe de si e do que poderá ou não aceitar.
Se gostam de rir, se não se importam de pensar um pouco e de, talvez, se sentirem um pouco incomodados, não percam esta peça. Estou certo de que muitos casais se vão rever nestes personagens e vão começar a pensar (se é que já não o fazem) em praticar “swing”, mas cuidado nem todos somos talhados para estas aventuras. Pessoalmente, adorei rir e sentir-me incomodado!
Elenco: Ana Cloe, Jessica Athayde, José Mata, Miguel Raposo
Equipa Criativa: Texto de Daniel Cúparo & Juan Vera • Tradução de Ana Rita Sousa • Adaptação: Miguel Thiré e Mafalda Santos • Cenário de Aurora dos Campos • Figurinos de Andy Dyo • Desenho de Luz de Tomás Ribas • Tema Original por Ana Cloe • Assistente Encenação: Joana Castro • Assistentes de Cenografia: Saulo Santos e Raquel Merlino • Produção de Força de Produção • Encenação de Miguel Thiré
Classificação: 8 (de 1 a 10) Fotos: Joana Linda
Ótima sugestão 😃 o Miguel Thiré ,se não me falha a memória , é neto da" monumental "artista Brasileira Tonia Carreiro e filho do Cecil Thiré..outro grande ator.. obrigado 🌹
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