Em 1955, o jovem Emmett Till é linchado no Missouri por ter dado um piropo a uma branca. A sua mãe, Mamie, decide desmascarar publicamente o racismo por detrás do crime e levar os criminosos à justiça.
Por muitos anos que viva nunca vou compreender o que leva as pessoas a serem racistas (sim, eu sei que, como na canção do AVENUE Q, todos somos um pouco racistas) ao ponto de cometerem crimes só pelo facto de os outros serem diferentes aos demais; e quem diz etnia, também diz preferências sexuais, religiosas e políticas. Este filme é um retrato emotivo de um acontecimento real que abalou os Estados Unidos nos anos 50, mas também extremamente actual, pois tanto lá como no resto do mundo está a ver um grande retrocesso civilizacional, para o pior!
Voltando ao filme, Danielle Deadwyler, como a destroçada, mas poderosa mãe, devia ter sido nomeada para o Óscar, dando-nos uma interpretação cheia de força que coloca Michelle Yeoh, e Ana de Armas (não vi o filme com a Andrea Riseborough) a um canto. Não acho que um actor deva ser nomeado só por causa da sua etnia, mas neste caso talvez ela tenha sido vítima do racismo ‘à Hollywood’.
Um daqueles filmes que devia ser visto por todos, racistas e não racistas, para perceberem a estupidez humana... bem, de humano aqueles sulistas não tinham nada!
Classificação: 7 (de 1 a 10)
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