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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

RECORDAR MARILYN MONROE

Com a estreia de BLONDE sobre a vida da inesquecível Marilyn Monroe na Netflix, parece-me uma excelente altura para recordar aquela que é a personificação perfeita do que é ser uma Estrela de Cinema.

Quanto a BLONDE, é uma pseudo biografia, filmada sem emoção, que mistura factos reais com ficção e teorias de conspiração. No filme, Marilyn é mostrada como uma “coelhinha” assustada e frágil, manipulada e usada por todos; falta-lhe o outro lado, o glamour e o seu talento único, que lhe valeu, entre outros, o Globo de Ouro de Melhor Actriz de Comédia por QUANTO MAIS QUENTE MELHOR. Especulando um pouco, não acredito que ela não tivesse consciência do seu poder enquanto Estrela e enquanto mulher. 

Não me lembro exactamente qual foi o primeiro filme que vi com ela, mas recordo-me de ver na televisão (quando só havia dois canais e esta tinha um importante lugar na educação cultural dos seus espectadores) um pequeno ciclo dedicado a Marilyn onde foram exibidos O PECADO MORA AO LADO, O PRINCIPE E A CORISTA e OS HOMENS PREFEREM AS LOIRAS, julgo que também passaram OS INADAPTADOS. Vendo estes filmes não diria que ela era a melhor actriz do mundo, mas era cativante e era fácil criar empatia com ela. A câmara adorava-a e ela sabia disso. Conhecida pelos seus papéis de loira “burra”, ela era uma excelente comediante, que também cantava e dançava.

Mais tarde, já nos cinemas, vi em reposição o NIAGARA, RIO SEM REGRESSO, VAMO-NOS AMAR e, o meu preferido de todos, QUANTO MAIS QUENTE MELHOR, que é para mim a melhor comédia da História do Cinema!

E sem vos aborrecer com mais palavras, deixo-vos aqui os cartazes das estreias dos seus filmes em Portugal, bem como de algumas reposições. Espero que gostem tanto de os ver como eu gostei de os procurar e vejam/revejam os filmes da Marilyn!

Bibliografia: arquivo de Jorge Tomé Santos, jornal “Diário de Lisboa”







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