Baseado numa
história verídica, o filme segue-se com uma ansiedade crescente, com uma
realização sóbria de Giulio Ricciarelli, que não descura algum humor e evita
cair na gratuidade de mostrar as atrocidades dos Nazis, deixando-as para a
nossa imaginação.
Alexander
Fehling é convincente como o jovem e determinado Johann, que não está
emocionalmente preparado para tudo o que vai descobrir. Como a sua namorada
Marlene, Friederike Bech ilumina o filme com a sua beleza natural, força
interior e um elegante guarda-roupa. Com excepção de Tim Williams (o americano
que toma conta do arquivo dos Nazis), o restante elenco é muito bom com
destaque para André Szymasnki como o jornalista, Johannes Krisch como o pintor
sobrevivente de um campo de concentração, Hansi Jochmann como a secretária de
Johann, Gert Voss como o seu chefe e Robert Hunger-Bühler como o antipático
sub-chefe.
Este é o tipo
de filmes que devia ser visto por toda a gente, pois fala de algo que parece
ter caído no esquecimento das novas gerações. Todos temos o dever de lutar para
que nada como isto volte a acontecer e, infelizmente, parece que estamos todos
a ficar dormentes perante os horrores que acontecem neste mundo. Pode não ser
um grande filme, mas este thriller dramático é de visão obrigatória! Classificação: 7 (de 1 a 10)
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