O Hotel Marigold é um sucesso e o jovem Sonny, com a
ajuda da Sra. Donnelly, tenta realizar o seu sonho de abrir um segundo hotel,
ao mesmo tempo que se prepara para o seu casamento e tem que lidar com um
possível rival. Entretanto, a vida dos hóspedes do hotel continua a trazer surpresas
a todos.
Quando o filme acabou ouvi uma senhora fazer o seguinte
comentário para o marido (eu acho que era o marido): “Gostei muito. É muito
colorido e alegre. Dá vontade de ir à Indía.” E não é que ela tem razão. Esta
sequela é tudo isso e muito mais. O realizador John Madden consegue ser
sentimental sem cair na pirosice e o filme é comovente sem ser lamechas. O seu
carinho pelos personagens é evidente e ele lida com o problema da terceira
idade de forma terna, bem humorada e romântica.
A cena final com Maggie Smith, cujo brilho é cada vez
mais resplandecente, deixa-nos um nó na garganta, mas não de tristeza. Judi
Dench e Bill Nighy vivem uma bonita, simples e bem disposta cena romântica.
Perto do final, Celia Imrie e seu motorista indiano dão-nos uma deliciosamente
subtil cena de atracção. Mas há mais, o sempre charmoso Richard Gere junta-se
ao grupo e tem uma forte química com Lillete Dubey, que faz de mãe de Sonny. No
papel de Sonny, o jovem Dev Patel parece ter engolido uma pilha Duracell, conseguindo
ser em simultâneo irritante e cómico.
Sabe bem pensar que, apesar de se poder ter uma idade
avançada, ainda é possível fazer-se coisas, apaixonarmo-nos e gozar a vida. Sem
dúvida uma perspectiva positiva numa época de crise económica e, mais grave, de
valores. Tudo isto com as cores e ritmos vibrantes da Índia. Pessoalmente,
gostei mais deste do que do primeiro filme. Sabe muito bem sair do cinema com
coração cheio de ternura e alegria! Classificação:
8 (de 1 a 10)
Surpreende-me terem feito uma sequela deste filme. Vi o primeiro e gostei. Acho que também vou ver este. Pelos atores e pela boa disposição garantida.
ResponderEliminarJoão se gostaste do primeiro, também acho que vais gostar deste. Pessoalmente, gostei mais deste do que do primeiro, mas são ambos bons exemplos do "feel good movies".
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