Christine
sofreu um traumatismo craniano que lhe afectou a memória. Assim, todos os dias
quando acorda não se lembra de nada nem de ninguém. Com a ajuda de um médico
tenta recuperar a sua memória e depressa percebe que nem tudo é o que parece.
A premissa é
interessante e nas mãos de alguém com o talento de Alfred Hithcock poderia ser
um thriller emocionante e repleto de suspense. Nas mãos de Rowan Joffe, a acção
arrasta-se de forma sonolenta, só adquirindo ritmo na parte final e o suspense
nunca chega mesmo a arrancar.
O problema não
é dos actores. Nicole Kidman tem tudo para ser uma heroína de Hitchcock e
convence como a transtornada Christine. Numa eficaz mudança do seu registo
habitual, Colin Firth é o seu misterioso, atencioso e carinhoso marido. Como o
médico, Mark Strong dá-nos um personagem cujas intenções parecem dúbias. Não, o
problema não é deles, mas sim da realização sem garra e fria de Rowan Joffe. Classificação: 4 (de 1 a 10)
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