Claire, uma mulher que sofreu um terrível acidente que a
deixou com dores crónicas e onde morreu o seu pequeno filho, fica fascinada com
o suicídio de um elemento do seu grupo de apoio.
Um sopro de vida é o que eu acho que este drama precisa e,
infelizmente, este só chega no final. Até lá a acção arrasta-se na fronteira
entre a lamechice e o exercício de estilo, onde as cores fortes estão ausentes.
Tudo assenta na personagem de Claire, bem defendida por uma convincente
Jennifer Aniston em versão “desglamorizada”. Zangada com o mundo e com ela
própria, tem a seu favor um aguçado sentido de humor negro, mas falta-lhe o
lado emocional que é essencial para criar empatia com o público.
Aniston está bem acompanhada por um elenco de gente
talentosa, mas infelizmente não lhes é dado muito para fazer e, no caso de Felicity
Huffman, é um desperdício de talento. Classificação:
4 (de 1 a 10)
"Cake: Um Sopro de Vida" é um filme com uma história interessante, mas não me cativou tanto quanto pensei que fosse fazer. É demasiado lento, demasiado monótono e demasiado grande.
ResponderEliminar"Cake" é um filme de drama, mas por vezes o seu tom é demasiado dramático. Jennifer Aniston teve um grande desempenho, mas Adriana Barraza não esteve nada mal também e foram os seus desempenhos que me interessaram nesta película monótona.
3*
Cumprimentos.
FD.