Num hospital em New Orleans, durante o furacão Katrina,
um pai luta pela sobrevivência da sua filha prematura, cuja mãe morreu durante
o parto.
Presumo que este filme nunca teria chegado aos nossos
cinemas se não fosse o facto de, tragicamente, o actor Paul Walker ter morrido
muito recentemente. Se querem que vos diga a verdade, não se perdia nada se o
filme não tivesse estreado. Claro que Walker, que foi sempre um actor mediano,
fica sempre bem num grande ecrã e até não vai mal no papel do pai desesperado.
O problema é que estamos perante uma lamechice, com momentos irritantemente
doces, a apelar ao sentimento... até tem um cão bonzinho!
A ideia até que não é má e prestava-se a um drama
intenso, repleto de suspense e emoção, mas o realizador e argumentista Eric
Heisserer falha em criar a intensidade necessária e, sem querer revelar muito,
para aí à vigésima roda de manivela eu já tinha mais vontade de rir e já
começava a achar a situação ridícula. Para já não falar que nunca pensei que
cerca de dois minutos davam para tanto. Esta estreia na realização de Heisserer
não é nada auspiciosa. Classificação: 2
(de 1 a 10)
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