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domingo, 4 de março de 2012

EXTREMAMENTE ALTO, INCRIVELMENTE PERTO (Extremely Loud and Incredibly Close) de Stephen Daldry


Oskar é uma criança muito especial, cujo pai é uma das vítimas mortais do 11 de Setembro. Um ano depois, ele encontra uma chave escondida entre as coisas do seu pai e decide que tem que encontrar a fechadura que esta abre, partindo assim numa “expedição” pelos cinco distritos de Nova Iorque.

Dez anos depois do ataque às Twin Towers de Nova Iorque, os realizadores americanos continuam a ter algum receio em tocar no assunto, mas o inglês Stephen Daldry fá-lo sem medos neste interessante e comovente drama. Aqui, essa tragédia é vista de um forma intimista, sem efeitos especiais ou heroísmos, talvez por isso ela se torne mais próxima e tocante. Ao mesmo tempo o filme alonga-se demasiado e julgo que não eram necessárias tantas “expedições” para contar a história.

Infelizmente, o filme tem um problema que pode impedir que nós nos aproximemos muito da história. O problema chama-se Oskar e é o personagem principal da história; mas o miúdo (que pode ou não sofrer de Síndroma de Asberger) é tão irritante e cansativo, que passados uns minutos estamos fartos de o ver e ouvir. Presumo que a culpa não é do pequeno Thomas Horn, aqui na sua estreia cinematográfica, mas sim do personagem. Felizmente, ao seu lado, o veterano Max Von Sydow é uma personagem silenciosa e mística, dando-nos uma excelente interpretação. Quem também está muito bem é Sandra Bullock como a mãe de Oskar; a úlitma parte do filme pertence-lhe por direito e fez-me ir às lágrimas.

Não é o excelente filme que ia à espera, mas qualquer filme que me comova tem a minha aprovação, mesmo com um miúdo irritante. Classificação: 6 (de 1 a 10)


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