A História:Uma jovem mulher, Annie, tenta convencer um “senhor” do mundo do crime a dar-lhe trabalho, tendo para isso que se ver livre de um par de assassinos contratados. Pelo meio há um professor com uma doença mortal.
O Filme:Sabem aqueles filmes em que percebemos que é o primeiro trabalho do realizador e este tenta mostrar todo o seu talento, tentando criar uma obra de culto? Pois bem, este é um desses filmes. O realizador/argumentista Vaughn Stein tem aqui a sua estreia nas longas-metragens, tendo sido anteriormente assistente de realização numa série de filmes.
É fácil de perceber a sua paixão pelo “film-noir” e pelo cinema de Alfred Hitchcock (a sua protagonista fez-me lembrar Kim Novak e Tippi Hedren), contando-nos uma história interessante com muitas surpresas e imenso estilo. Infelizmente, algumas cenas arrastam-se com diálogos que parecem intermináveis e há muita pretensão artística a atrapalhar a acção. Mas visualmente, o filme é lindíssimo, com uma excelente fotografia de Christopher Ross e cenários artificiais de Richard Bullock.
No papel de Annie, Margot Robbie (que foi nomeada para o Óscar por I, TONYA) é uma verdadeira mulher fatal; uma loira “hitchcockiana” louca e ordinária que ofusca o resto do elenco. Robbie é uma surpresa e tem tudo para se tornar uma verdadeira estrela. A seu lado, Simon Pegg, Dexter Fletcher, Max Irons e Mike Myers, dão-lhe o apoio necessário, mas não passam de fantoches nas suas mãos.
Sinceramente, o filme é um bocado para o chato, mas gostei do seu lado visual e adorei ela!
Classificação: 4 (de 1 a 10)
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