A História: Delphine é uma escritora
famosa a passar por uma crise criativa. Um dia, durante uma sessão de autógrafos,
conhece a sua maior admiradora, Elle. Tornam-se amigas, mas depressa Delphine
percebe que Elle é uma mulher obsessiva e que a sua vida corre risco.
O Filme: Um novo
thriller psicológico realizado por Roman Polankski é o tipo de coisa que me deixa excitado; mas
neste preciso caso não valia a pena ter ficado nesse estado. A história custa a
arrancar, arrastando-se de forma aborrecida e previsível, como se Polanski, o
homem que nos deu ROSEMARY’S BABY, CHINATOWN (e outros bons filmes) já não
soubesse como nos manter entretidos.
Nos papéis que, em
tempos que já lá vão, podiam ter sido interpretados por Bette Davis e Joan
Crawford, as actrizes Emmanuelle Seigner e Eva Green disputam um duelo de “over-acting”
que não me convenceu. O restante elenco limita-se a aparecer em curtas
intervenções. O filme é delas, mas elas não são o suficiente para manter o
interesse durante 100 minutos.
O processo
criativo e as obsessões já foram retratadas de melhor forma em muitos outros
filmes e de Polansli esperava muito melhor. Enquanto thriller, falta-lhe
fazer-nos acreditar na ameaça e, ao mesmo tempo, preocupar-nos com o destino de
Delphine. Quanto ao “twist”, é fácil de prever.
Classificação: 3 (de 1 a 10)
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