A História: Quando, nos anos 50, Robin Cavendish é
diagnosticado com poliomielite a sua vontade é desistir da vida. Cabe à sua
esposa Diana conseguir convencê-lo a continuar a respirar (daí o título
original do filme) e a manter-se vivo, custe o que custar, mesmo indo contra os
conselhos dos médicos.
O Filme: Quem diria que Andy Serkis, um actor mais conhecido por dar vida a personagens CGI como Gollum do LORD OF THE RINGS ou Caesar da saga PLANET OF THE APES, se viria a revelar um realizador sensível. Acredito que, nas mãos de outra pessoa, este drama baseado numa história verídica poderia ter-se tornado numa lamechice pegada. Felizmente não é esse o caso. A história é, na realidade, dramática e há momentos a puxar a lágrima, mas o personagem de Robin nunca é tratado como um desgraçado infeliz e isso faz toda a diferença. É de louvar o optimismo e o humor com que toda a situação é encarada, tornando-a muito mais real e muito mais próxima de nós.
O Filme: Quem diria que Andy Serkis, um actor mais conhecido por dar vida a personagens CGI como Gollum do LORD OF THE RINGS ou Caesar da saga PLANET OF THE APES, se viria a revelar um realizador sensível. Acredito que, nas mãos de outra pessoa, este drama baseado numa história verídica poderia ter-se tornado numa lamechice pegada. Felizmente não é esse o caso. A história é, na realidade, dramática e há momentos a puxar a lágrima, mas o personagem de Robin nunca é tratado como um desgraçado infeliz e isso faz toda a diferença. É de louvar o optimismo e o humor com que toda a situação é encarada, tornando-a muito mais real e muito mais próxima de nós.
Claro que para que tudo isto funcione
como deve ser, é preciso bons actores e nisso Serkis foi um sortudo. Apesar de
ter sempre achado o actor Andrew Grafield um pouco irritante, a verdade é que é
um jovem talentoso, dando-nos aqui uma interpretação que o poderá levar aos
Óscares. Como a sua esposa, Claire Foy dá-nos uma personagem forte e decidida,
nunca perdendo a sua feminilidade. No papel dos gémeos, Tom Hollander é
divertido, pateta e emotivo.
Este é um daqueles filmes que imagino
perfeitamente na corrida aos próximos Óscares. A Academia de Hollywood sempre
gostou destas histórias e esta é feita com emoção e humor.
Classificação: 7 (de 1 a 10)
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