A História: Heydrich é um oficial alemão que,
graças à sua esposa, entra no partido Nazi e depressa se torna numa figura
importante e temida, sendo o responsável pela ideia do extermínio dos judeus
nos campos de concentração. Jan e Jozef são dois jovens polacos enviados pela resistência
a Praga para assassinarem Heydrich.
O Filme: Ele há pessoas que parece que já
nasceram más e este tal Heydrich é um deles; alguém que mata e destrói vidas
sem qualquer tipo de remorso, daí o título do filme. Ele na verdade parece ter coração
de ferro e, no seu papel, Jason Clarke é frio e odioso. Nesse aspecto o
realizador Cédric Jimenez aproveita bem o seu carisma, bem como o talento do
resto do elenco, com destaque para Rosamund Pike, Jack O’Connell e Jack Reynor.
O que me ficou do filme é o facto de
Heydrich ser um homem sem convicções politicas, mas que devido à sua natureza
perversa aceita com prazer o cargo que lhe é dado. Hoje, como sempre, as cenas
de extermínio levadas a cabo pelos Nazis continuam a chocar-me, pela sua
gratuidade, violência, falta de sentido e pela forma imoral com que são
executadas.
É uma pena que o realizador prolongue o
filme por duas, por vezes penosas, horas. Perdendo tempo com apontamentos a
roçar o pretensioso/artístico e alongado cenas sem necessidade de o fazer. A
seu favor tem alguns bons momentos de suspense, mas para mim não foram
suficientes para salvar o filme.
Classificação: 4 (de 1 a 10)
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