A História: No meio da “loucura” do negócio das
tulipas, na Holanda do século dezassete, um jovem pintor é contratado para
pintar o retrato de um casal abastado. Ele depressa se apaixona pela jovem
esposa do ricalhaço, e ela por ele.
Os Actores: Alicia Vikander é uma das aquelas
actrizes que tem uma fisionomia que se adapta a qualquer época e que aqui fica
muito bem como a jovem apaixonada e desesperada. Como o seu quase patético
marido, Christoph Waltz está igual a si próprio, o que neste caso até funciona.
Dane DeHaan é o insonso pintor e Jack O’Connell o sexy amante da criada. Como a
criada, Holliday Grainger chama a atenção, mas é Judi Cench que rouba o filme a
todos como a abadessa; é sempre um prazer ver esta grande senhora a
representar. Disfarçados com o guarda-roupa da época, encontramos Tom
Hollander, Zach Galifianakis, Kevin McKidd, Matthew Morrison e Douglas Hodge.
O Filme: Pensei que ia ver um drama romântico
trágico e tive uma agradável surpresa. O filme é na verdade um drama romântico,
mas não ia nada à espera da grande dose de humor que o acompanha e que se
mistura muito bem com o lado dramático da história. É verdade, o humor tira um
pouco do dramatismo da história de amor, mas não deixa de ser refrescante. Sem
pontos mortos, a história segue-se com interesse e o realizador Justin Chadwick
guia-nos com prazer pelas ruas sujas e confusas da velha Amsterdão. Não fazia a
mínima ideia que, há séculos atrás, os bolbos das tulipas eram vendidos e
trocados como se fossem acções; foi a lição de história que aprendi com este
filme. Aconselhado para quem gosta de dramas de época e que não se importa de
solta uma gargalhada aqui e acolá.
Classificação: 6 (de 1 a 10)
Sem comentários:
Enviar um comentário