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terça-feira, 9 de maio de 2017

FOGE (Get Out) de Jordan Peele

A História: Daniel, um jovem negro, vai passar o fim-de-semana à casa dos pais de Rose, a sua noiva branca, e é muito bem-recebido por eles. Mas há algo de estranho com os dois negros que trabalham em casa dos futuros sogros.

Os Actores:  Para mim era importante criar empatia com Daniel Kaluuya, mas achei-o irritante, arrogante (com ar de quem achava que todos os outros personagens eram estúpidos) e com um sorriso idiota. No papel de Rose, Allison Williams não me convenceu como boazinha e a sua personagem nunca chega a ganhar a força que devia ter. Catherine Keener vai bem como a mãe e não é difícil acreditar que ela consiga hipnotizar pessoas com a sua voz envolvente. Mas em termos de elenco, a melhor é Betty Gabriel, como a criada, que tem uma cena muito boa em que sorri e chora ao mesmo tempo

O Filme: Um êxito surpresa nos Estados Unidos, chega a nós com fama de ser um excelente filme de terror, talvez por isso eu fosse à espera de mais e melhor. A história não é propriamente original (sem querer revelar muito, trouxe-me à memória o THE SKELETON KEY) e falta-lhe suspense. O facto de ser previsível também não ajuda muito e ninguém tem dúvidas que, por detrás dos sorrisos abertos da família e dos amigos de Rose, algo de estranho e perigoso se passa. O melhor é mesmo o ar de estranheza que Jordan Peele consegue imprimir ao filme e um ou dois momentos inquietantes. O final é um bocado antí-clímax, sem surpresas ou momentos de grande tensão. É verdade, o filme não é mau, mas fiquei decepcionado. No entanto, é de louvar que tenham feito um filme de terror que não é um remake ou sequela de outro título do género.

Classificação: 4 (de 1 a 10)












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