A História: Uma estranha pandemia está a dar cabo da população mundial. Numa pequena cidade da Califórnia, as irmãs adolescentes Sofia e Stacey vêem-se separadas dos pais por causa da quarentena que isola a cidade e tentam sobreviver sozinhas. Quando Stacey é infectada, a outra decide fazer tudo para salvar a mana, mesmo que isso ponha em risco a sua vida.
Os Actores: As jovens Sofia Black-D’Elia e Analeigh Tipton dão credibilidade e simpatia às suas personagens, fazendo-me interessar pelo seu destino. A primeira é a filha certinha, virgem e determinada; a segunda é a filha rebelde, mas também frágil. Travis Tope é o insonso namorado da primeira e Machine Gun Kelly o marado namorado da segunda; ambos encaixam bem nos seus personagens.
O Filme: O cinema de terror sempre se deu bem com produções de baixo custo, anteriormente chamadas de “série B”, e este é um bom exemplo do que digo. Não há dúvida que ultimamente tem havido muitas histórias que misturam zombies com pandemias; o que distingue este filme dos outros é a sua pequena dimensão. Os realizadores Henry Joost e Ariel Schulman abordam o tema de forma intimista, estando mais interessados na relação entre as duas irmãs e como elas lidam com o problema. A acção, em ritmo lento, é eficaz em criar uma sensação de claustrofobia, mesmo nas cenas ao ar livre e isso resulta em beneficio do filme. Quem for ver este filme à procura de grandes cenas de pânico ou muito gore, vai ficar decepcionado, se bem que as cenas com os vermes (a fazer lembrar THE STRAIN) podem deixar os estômagos mais fortes um pouco indispostos. Não é uma obra-prima, mas tem suspense quanto baste e recomendo aos fãs do género.
Classificação: 6 (de 1 a 10)
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