A História: Quando os cientistas de uma importante empresa começam a ser assassinados, cabe a Major, uma jovem que é parte cyborg parte humana, descobrir o responsável. Durante a investigação descobre que os seus criadores lhe mentiram e está decidida a desvendar a verdade sobre a sua própria identidade.
Os Actores: Eu sei que Scarlett Johansson não é japonesa, mas não me lembro de mais ninguém que pudesse interpretar o papel de Major; ela tem a personalidade e o físico certo para a personagem, dando-lhe veracidade e um encanto muito pessoal. Juliette Binoche, Takeshi Kitano, Michael Pitt e Pilou Asbæk dão-lhe suporte, mas nenhum deles está ao nível dela; bem, as suas personagens também não são muito desenvolvidas.
O Filme: Antes de me crucificarem por ter não ter gostado deste filme, tenho que vos confessar algo, espero que não fiquem chocados. A verdade é que nunca fui grande apreciador de “manga”, nem de cinema de animação japonês (gosto do imaginário, mas não do ritmo lento). Vi a adaptação cinematográfica de 1995, mas não me lembro de nada a não ser que a achei aborrecida. Ouvi dizer que esta nova versão cinematográfica está muito fiel ao espírito da “manga” original, e não tenho razões para duvidar disso. Infelizmente para mim, achei o filme chato e não senti nenhuma ligação com a história. Visualmente, muito ao estilo BLADE RUNNER, é digno de ser visto e o filme tem uma cena brilhante: a perseguição de Major a um dos assassinos por uma rua cheia de água, que acaba numa espécie de um lago. Também gostei muito do estranho ambiente do antro onde Major é apanhada pelo assassino e achei a geisha genial. Mas isto não chega para fazer um bom filme e o resto, com excepção de Scarlett Johansson, não me convenceu. Eu adoro ficção-científica, mas para mim tem que ter mais emoção e suspense. Acredito que os fãs de “manga” poderão adorar este filme, mas eu não.
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