Bill é obrigado a ir para o exército, isto durante a
guerra da Coreia, mas nunca chega a sair de Inglaterra. Ele e o seu colega
Percy ficam no quartel a dar aulas e a ter que aturar os seus insuportáveis
superiores. Entretanto, Bill apaixona-se pela inatingível Ophelia.
Quando fui ver o filme não sabia que se tratava de uma
sequela de HOPE AND GLORY (Esperança e Glória), que nos contava a história do
pequeno Bill e da sua família em Londres durante a 2ª Guerra Mundial. Lembro-me
de ter gostado muito desse filme, mas confesso que recordo muito pouco do
mesmo. Infelizmente, esta sequela não está à altura da imagem que tenho do
original e é francamente desinteressante.
O realizador John Boorman (consta que o personagem Bill é
autobiográfico) há muito tempo que não nos dava um novo filme e parece que esse
interregno não lhe fez muito bem. Para começar, não se decide se quer fazer uma
comédia sobre a tropa, um drama familiar ou romântico. Todos estes géneros
estão lá, mas a mistura não funciona e durante cerca de duas horas nada de
especial ou de realmente interessante acontece. Não é que seja chato, mas é
emocionalmente vazio.
Os personagens principais, Bill e seu amigo Percy (Callum
Turner e Caleb Landry Jones, respectivamente) nada têm de cativantes; o
primeiro é um pãozinho sem sal e o segundo é irritante e não tem graça. Ophelia
(Tamsin Egerton) pouco mais é que uma “cabra” bonita, fria e sonsa. Salvam-se
Vanessa Kirby, que como a irmã de Bill é uma verdadeira lufada de ar fresco, e
Aimee-Ffion Edwards, que como a enfermeira Sophia é uma personagem real e
divertida. Mas elas não chegam para salvar o filme, que é bonitinho e pouco
mais. Classificação: 2 (de 1 a 10)
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