A História: Eleanor e Conor são um casal cuja perda do filho
abala fortemente a sua relação. Um dia, Eleanor, após uma tentativa de
suicídio, decide desaparecer da vida de Conor; quanto a este, deseja conseguir
resolver os seus problemas e salvar a relação.
O Filme: Apesar de não terem chegado cá, em 2013 Ned Benson
realizou duas versões da mesma história, uma vista pela perspectiva de Eleanor
e outra pela perspectiva de Conor. Este ano temos uma mistura das duas
perspectivas, provavelmente um “best of” de cenas de ambos os filmes. Sem ter
visto as três versões não me posso pronunciar sobre a experiência no todo, mas
o presente filme não tem nada que o distinga de tantos outros dramas do género.
A acção arrasta-se de cena para cena, com uma abordagem naturalista pouco
emocional. O casal protagonista está à deriva, sem saberem muito bem o que
querem, quem são ou o que fazer com as suas vidas. Não é um mau filme, mas ia à
espera de mais qualquer coisa.
Melhor Cena: A última conversa entre Eleanor e a Prof. Friedman
(Viola Davis); muito bem escrita, conseguindo ser simultaneamente dramática e
cómica.
Os Actores: Um filme de actores, como este, necessita de um
bom elenco e nisso não falha. Jessica Chastain, uma das melhores actrizes da
actualidade, senhora capaz de exprimir tudo com um simples olhar, brilha como
Eleanor. A seu lado James McAvoy é um excelente e simpático Conor. Num papel
secundário, Viola Davis é simplesmente fabulosa e Isabelle Huppert, sempre de
copo na mão, convence como a desiludida mãe de Eleanor. Wiiliam Hurt, não tem
muito para fazer e o mesmo se pode dizer de Ciarán Hinds; quanto a Bill Hader
também não tem grandes hipóteses de brilhar.
Classificação: 5 (de 1 a 10)
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