Um vírus espalha-se pelo mundo, transformando as pessoas em zombies enérgicos e raivosos. Cabe a um oficial da ONU ir numa missão para tentar descobrir alguma forma de travar o vírus.
Quando vi o trailer deste filme, esperava o pior. Tudo parecia reduzir-se a uma sucessão de efeitos CGI pouco convincentes e em ser mais um filme de zombies. Para minha enorme surpresa e, contra todas as minhas previsões, o filme não só é mais que isso, como consegue ser o melhor título de zombies desde o 28 DAYS LATER.
Os primeiros 20 minutos são simplesmente brutais e agarram-nos com unhas e dentes. Daí para a frente raramente temos tempo para respirar, com a acção a desenrolar-se num ritmo alucinante, e estamos sempre sob constante tensão e suspense. O realizador Marc Forster dá-nos um filme cru e violento, com cenas de pânico simplesmente fabulosas e extremamente eficazes; para além da cena de abertura, a sequência em Israel é de antologia.
O filme pode ter umas teorias um pouco malucas, mas não deixam de serem plausíveis, dando aos acontecimentos um toque de realismo que eu não esperava e que os torna inquietantes. Quanto as efeitos especiais, funcionam e são eficazes. Louvo também o facto de Marc Forster ter evitado o gore habitual em filmes do género, provando que um bom filme de terror vive da tensão e não do sangue e tripas.
Em relação a Brad Pitt, o rapaz acabou por me convencer no papel do tal oficial da ONU e está bem acompanhado por um sólido elenco de secundários.
Um das grandes surpresas do ano, que revitaliza a minha esperança num género de que eu tanto gosto. Imperdível! Classificação: 8 (de 1 a 10)
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