Antes do planeta Krypton explodir, um bebé é enviado pelos seus pais para a Terra. Aí é criado por um casal que o adopta e cresce sabendo que não é deste planeta e que deve esconder os seus super-poderes dos humanos. Um dia, a Terra é invadida por uns criminosos que tinham sido expulsos de Krypton e que sabem da sua existência. Então, o jovem Clark Kent, é obrigado a revelar a sua identidade e a combater os maus a fim de salvar a raça humana.
O primeiro trailer que vi deste HOMEM DE AÇO prometia uma coisa demasiado séria e com ar de chata. O segundo prometia um festival de efeitos especiais. O filme tem o pior dos dois! O pobre e giraço Henry Cavill até faz um Superman convincente, o pior é tudo o que o rodeia. Acreditei que, por Christopher Nolan fazer parte do projecto, estaríamos perante uma revisão excitante deste super-herói, mas o resultado é desastroso.
A sequência inicial no planeta Krypton só me fez lembrar o divertido e definitivamente superior JOHN CARTER OF MARS, com um cheirinho do AVATAR (o animal alado). Russell Crowe vai bem como o pai do Superman, mas já a actriz que faz de mãe, Ayelet Zurer, é um desastre. Como o mau da fita, General Zod, Michael Shannon faz a sua primeira aparição e percebemos logo que este, geralmente, excelente actor está em over-acting, situação que se mantém até ao final.
Na Terra, a acção é pouco mais que uma série de longas, muito longas, e aborrecidas, muito aborrecidas, cenas de porrada, explosões, destruição de edifícios e aparelhos voadores, tentativas falhadas de humor, diálogos muito básicos e muitos, muitos efeitos CGI. Há muito tempo que não sentia vontade de sair de um filme a meio, mas já estava tão cansado das intermináveis cenas de luta e das explosões, que só queria que o filme acabasse.
É possível que já esteja a ficar velho para estas coisas, mas o SUPERMAN RETURNS era mais interessante e prefiro de longe a versão original com o Christopher Reeve. Para mim, este é um dos desastres deste Verão. Classificação: 2 (de 1 a 10)
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