EUA 1939. Daisy é uma prima distante do Presidente
Franklin Roosevelt que se torna visita constante da sua casa de campo, acabando
por se tornar sua amante. É nessa casa de campo que, num momento histórico,
Roosevelt recebe a visita do Rei e da Rainha de Inglaterra, numa tentativa de
criarem laços para combaterem numa nova guerra que se avizinha.
Quem diria que o Presidente Roosevelt (que imagino
sempre a cantar o “Tomorrow” com a pequena órfã Annie) era um engatatão, capaz
de seduzir várias mulheres e de manter relações longas com várias ao mesmo
tempo. Bem, foi a parte que me apanhou de surpresa. Em termos históricos,
também não sabia da história da visita da realeza inglesa à casa de Roosevelt.
Portanto, sempre aprendi alguma coisa a ver este filme.
Quanto ao filme, a acção custa a arrancar e durante
a primeira meia-hora não acontece praticamente nada. A partir do momento que
chega a realeza inglesa, instala-se um humor bem construído e o filme ganha
vida. Mas mais que os acontecimentos da história, o que interessa aqui é o
trabalho dos actores e, nesse campo, não há nada de negativo a apontar. Laura
Linney, umas das minhas actrizes preferidas, vai bem como a passiva Daisy e
Bill Murray é um credível Roosevelt; a química entre os dois é palpável. Como o
rei e a rainha de Inglaterra, Samuel West e Olívia Colman são perfeitos; também
Olívia Williams vai muito bem como a informal Eleanor Roosevelt.
Um filme levezinho, um pouco bucólico, com um humor
eficaz e um excelente elenco. Às vezes é o suficiente para um bocado bem
passado. Classificação: 6 (de 1 a 10)
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