John Harrison, um ex-membro da Starfleet, regressa do passado com o intuito de destruir a mesma. Após um ataque onde, entre outros, morre o Almirante Pike, um amigo de Kirk, este oferece-se para caçar John e assim vingar-se da morte de Pike. Uma vez mais ao comando da Enterprise, ele e a sua tripulação conseguem capturar John, mas nem tudo é o que parece e a vida de todos fica em perigo.
Quatro anos depois do filme que revitalizou a saga STAR TREK, o realizador J. J. Abrams volta à Enterprise para nos dar um emocionante e divertido filme de ficção científica. A grande vantagem de Abrams é que não transformou o STAR TREK num festival de efeitos especiais sem alma. Os efeitos estão cá e são de grande qualidade, mas a Abrams interessa-lhe mais a história e os personagens. Os efeitos servem estes e não ao contrário. O resultado prende-nos à cadeira do princípio ao fim, faz-nos temer pelo destino dos personagens e mantêm-nos entretidos por cerca de duas horas que passam num instante. O filme também vive de pequenos apontamentos, como por exemplo o deslizar de uma porta cujo som substitui a palavra “shit”.
Este novo STAR TREK tem em Khan (também conhecido por John Harrison) um vilão à antiga. O actor Benedict Cumbertach torna o seu Khan num louco “bigger than life”, sem coração, moral ou consciência... e eu a pensar que já não se faziam vilões assim! Como Kirk, Chris Pine continua arrogante, “maniento” e imprevisível; a seu lado Zachary Quinto é um irritantemente lógico e inexpressivo Spock. A química entre este dois actores é um dos corações do filme e dá azo a uma das sequências mais gay que vi até hoje num filme de ficção científica.
Como já devem ter percebido, recomendo este filme. É um bom exemplo de um género que este Verão vai estar em força nos nossos cinemas e só espero que os próximos títulos estejam à altura deste. Quanto a J. J. Abrams, é sem dúvida um realizador dotado para este tipo de filmes, daí achar que ele tenha sido a escolha certa para o próximo capítulo do STAR WARS. Classificação: 8 (de 1 a 10)
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