Num futuro, não muito longínquo, a raça humana (o Ocidente e os sempre prepotentes americanos) tentam destruir a Inteligência Artificial, acreditando que a mesma quer dar cabo de todos nós. Descobrem a existência de uma super-arma IA e estão dispostos a tudo para a destruir. Joshua é um militar com alguma experiência no combate à IA e é contratado para ajudar a descobrir o paradeiro da tal arma, mas nem tudo é o que parece e afinal os maus são mesmo os americanos.
O realizador Gareth Edwards dá-nos um novo filme de ficção científica tecnicamente perfeito. Na realidade, em termos visuais e de efeitos é um dos melhores títulos do ano. Quanto à história é, infelizmente, demasiado previsível e, talvez por isso, o suspense é nulo. Por vezes fez-me lembrar o AVATAR, só que desta vez o planeta a sofrer as consequências de uma guerra é o nosso.
Outro problema é que os maus são apenas isso, sendo uma pena que Allison Janney seja tão mal aproveitada. Já no papel principal, John David Washington é tão inexpressivo como já o era em TENET, o que também não me ajudou a criar um laço emotivo com a história e, acreditem, que isso era importante. Depois temos o lado a puxar à lamechice, pois a tal arma é na realidade uma menina muito doce.
Mas este é daqueles filmes que é para ser visto no cinema, num ecrã grande! Tem um lado épico que promete mais do que aquilo que dá, mas que é bonito de se presenciar num ecrã gigante, uma experiência impossível de reproduzir em casa.
A moral da história é que a raça humana não presta, principalmente a ocidental, que pouca ou nenhuma importância dá ao lado espiritual da vida. Todos sabemos que o nosso planeta está condenado, o que é uma pena, pois a Terra é lindíssima e talvez a salvação de todos nós seja mesmo a IA.
Classificação: 6 (de 1 a 10)
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