Um grupo de mulheres que vivem numa comunidade religiosa e isolada, têm pouco tempo para decidirem o que fazer em relação aos homens da comunidade, os quais lhes batem e violam. Têm três opções: não fazer nada, ficar e lutar ou então partir dali para fora.
Inspirado numa história real, este drama cinzento e pesado, é acima de tudo um denso retrato psicológico de um grupo de mulheres que são obrigadas a pensar por si próprias e, pela primeira vez nas suas vidas, a tomar uma decisão. A realizadora Sarah Polley consegue evitar as armadilhas emocionais a que a história se prestava, mas ao mesmo tempo não me conseguiu envolver emocionalmente com a história destas mulheres. Por vezes o filme torna-se monótono e um pouco irritante com os seus cânticos religiosos. Acho que nunca vou entender por que é que tantas pessoas se deixam subjugar pela religião e aceitarem tudo em nome de Deus com a crença que vão ser felizes no paraíso.
Quanto ao elenco, estão todas muito bem, principalmente Jessie Buckley, Claire Foy e Frances McDormand (infelizmente num pequeno mas forte papel); quanto a Rooney Mara irritou-me o seu constante sorriso à Mona Lisa.
Classificação: 6 (de 1 a 10)
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