O MENU (The Menu) de Mark Mylod – um grupo de ilustres clientes vão ter a refeição das suas vidas numa ilha isolada, mas não estão preparados para o que os espera. Temos aqui um requintado filme de terror servido com um delicioso humor negro, onde depressa percebemos que tudo pode acontecer, por vezes com resultados que podem chocar. Ralph Fiennes e Anya Taylor-Joy são super apetitosos e recomendo o filme a todos os que apreciam um bom “prato” cinéfilo! – Classificação: 8 (de 1 a 10)
BLACK PANTHER: WAKANDA PARA SEMPRE (Black Panther: Wakanda Forever) de Ryan Coogler – é oficial, estou cansado de filmes de super-heróis! Felizmente, esta sequela consegue ser, pelo menos para mim, melhor que o original e acho que resolveram bem o problema do actor Chadwick Boseman ter falecido na vida real. O seu maior defeito é as cenas de acção serem demasiado computorizadas o que lhes retira impacto: exemplo as sequências dos ataques aos barcos. – Classificação: 6 (de 1 a 10)
ELA DISSE (She Said) de Maria Schrader – Quem haveria de dizer que o todo-poderoso Harvey Weinstein era um grande sacana, sempre pronto a aproveitar-se das jovens que trabalhavam para ele. Este filme relata a pesquisa e luta das duas jornalistas que conseguiram derrubar Weinstein e fá-lo de uma forma eficazmente documental, mas nunca perdendo o lado emocional da história. É uma pena que o que elas conseguiriam e que levou à criação do movimento #metoo tenha sido levado ao extremo. – Classificação: 7 (de 1 a 10)
CRIMES DO FUTURO (Crimes of the Future) de David Cronenberg – ao fim de muitos anos, Cronenberg volta à “carne” para gaudio dos seus fãs. Este não é o seu melhor filme, mas dá-nos uma visão diferente do futuro, onde as pessoas deixam de sentir dor e o nosso organismo vai tentando se adaptar às novas realidades. – Classificação: 6 (de 1 a 10)
UMA HISTÓRIA DE ENCANTAR 2 (Disenchanted) de Adam Shankman – adoro musicais e adoro contos de fadas, que melhor para mim que um filme que une ambas as coisas? Só que o resultado desta vez é fraco. A ideia de trazer o mundo da fantasia para o nosso é interessante, com muita coisa gira que podia acontecer, mas acaba por não ter grande graça e alguns números musicais são demasiado forçados (“Love Power” parece roubado do FROZEN). Amy Adams está bem num papel onde pode revelar duas personalidades diferentes, mas ela e o restante elenco parecem ter-se divertido mais a fazer o filme que nós a vê-lo. – Classificação: 3 (de 1 a 10)
NOITE VIOLENTA (Violent Night) de Tommy Wirkola – se gostam de comédias negras e violentas, este filme é para vocês. O Pai Natal, sim, o verdadeiro (ele existe), vai distribuir presentes a uma mansão e acaba a defender os seus habitantes de um grupo de maus da fita. Divertido e piegas, com um David Harbour em grande forma! – Classificação: 7 (de 1 a 10)
OVO (Hatching / Pahanhautoja) de Hanna Bergholm – uma miúda choca um ovo e deste saí uma estranha e agressiva criatura que começa a realizar os desejos mais escondidos dela. Para quem aprecia coisas estranhas, este colorido e bem iluminado filme de terror é uma boa aposta! – Classificação: 6 (de 1 a 10)
PEOPLE WE HATE AT THE WEDDING de Claire Scanion – tensão e humor são os principais ingredientes desta comédia, onde um grupo de personagens se vai reencontrar num casamento com resultados imprevisíveis para todos. É verdade, não é uma grande comédia, mas segue-se com agrado e Allison Janney, Kristen Bell e Ben Platt fazem-nos boa companhia. – Classificação: 6 (de 1 a 10)
SPIRITED de Sean Anders – o clássico de Charles Dickens, “A Christmas Carol”, leva uma volta de 180º nesta comédia musical, onde uma equipa de “espíritos” vai tentar mudar a atitude de mais uma alma insuportável e egoísta. Will Ferrell e Ryan Reynolds têm química para dar e vender, divertindo-nos com as suas aventuras e portando-se muito bem nos seus números musicais. Boas canções e uma realização fluída de Sean Anders fazem o resto. – Classificação: 6 (de 1 a 10)
VEJAM COMO ELES CORREM (See How They Run) de Tom George – nos bastidores da peça “The Mousetrap” é cometido um crime e cabe a um inspector alcoólico e à sua jovem assistente descobrirem o assassino; Agatha Christie e o elenco da peça vão tentar ajudar. A ideia parece genial, mas apesar da abordagem em estilo Wes Anderson do realizador Tom George, achei o filme arrastado e por vezes mesmo chato. – Classificação: 3 (de 1 a 10)
Sem comentários:
Enviar um comentário