Cecilia deixa o seu marido abusador e foge. Quando, mais tarde, este se suicida ele herda a sua fortuna, mas uma presença invisível começa a assombrar a sua vida, levando-a quase à loucura. Ela tem a certeza que é o marido, mas ninguém acredita nela.
Esqueçam o delicioso clássico dos anos 30, bem como a novela de H. G. Wells que lhe serviu de base; esta suposta nova versão é tudo menos isso. Ou seja, apenas mantém o título, tudo o resto é diferente. Nas mãos do realizador/argumentista Leigh Whannell, estamos perante um thriller tenso, repleto de surpresas, que nos mantém presos à cadeira até ao genial final.
Não é propriamente um filme de terror, mas tem ambiente e a ameaça é uma presença constante. É de louvar a economia de meios da produção (excepção para a fabulosa, mas fria, casa de Cecilia), bem como a simplicidade e eficácia da realização de Whannell.
No papel de Cecilia, Elisabeth Moss é brilhante, de mulher frágil e aterrorizada, a louca e com tomates! Aconselho aos apreciadores de emoções fortes e não tenham medo do gore, é quase inexistente neste filme e não faz falta nenhuma. A não perder!
Classificação: 8 (de 1 a 10)
Nem gore nem jump scares, só fiquei boquiaberto numa cena. O filme até essa cena foi secante, depois melhorou claramente. É bom, 3*
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