A História: Sem memórias do seu passado, Vers vê-se de repente refém nas mãos de uma raça alienígena inimiga, ou será que não é bem assim? A fim de escapar aos seus raptores, ela foge para o nosso planeta, onde acaba por descobrir que é na realidade humana e como conseguiu ganhar os seus superpoderes.
O Filme: Fui acusado, por um amigo, de ser um mau cinéfilo por não ter visto todos os filmes do universo Marvel, mas a verdade é que me cansei de tanta explosão, tanto festival de efeitos especiais, de ver sempre a Terra em perigo e disto ser tudo levado, quase sempre, demasiado a sério.
Felizmente, a dupla de realizadores/argumentistas Anna Boden e Ryan Fleck optou por aligeirar as coisas e esta história da origem da Capitão Marvel (como alguém disse, não devia ser capitã em vez de capitão? Mas a verdade é que isso irrelevante para o filme) tem uma boa componente de humor e a trama é mais simples do que é habitual. Desta vez, a Terra só serve de cenário a uma guerra entre duas raças alienígenas e não deixa pontas soltas no fim.
No papel principal, Brie Larson dá-nos uma Capitão Marvel trocista e de “tomates” fortes, para já não falar dos seus grandes super-poderes. A seu lado, Samuel L. Jackson é super-divertido e o que dizer do delicioso e omnipresente gato que os acompanha nesta aventura? Ben Mendelsohn, Jude Law, Annette Bening e Lashana Lynch dão credibilidade aos seus personagens e, apesar de não ter adorado o filme, achei-o bem gozado e é um bom entretenimento. Não saiam logo que o filme acaba, pois, como tem vindo a ser hábito nestes filmes, há mais uma pequena cena pelo meio do genérico final.
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