A História: Num futuro muito
próximo, um casal aceita o desafio de serem miniaturizados e assim terem uma
vida melhor e mais rica. Mas, à última da hora, a esposa desiste e o marido,
Paul, vê-se sozinho num mundo novo.
O Filme: A ideia, apesar
de não ser nova, podia dar resultados hilariantes, mas nas mãos do
realizador/argumentista Alexander Payne torna-se numa desinteressante sátira social.
Os elementos de comédia não fazem rir e a parte de ficção-científica é
descurada a favor da mensagem social.
No filme, a ideia
de miniaturizarem pessoas é para o bem do planeta e da raça humana, mas a
verdade é que nesse mundo novo é tudo igual ao mundo em que vivemos. Há divisão
de classes, oportunistas e cultos do fim do mundo, o que podia ter resultado em
algo de especial, mas a acção arrasta-se sem emoção e senti que perdi mais de duas
horas do meu precioso tempo.
Quanto ao elenco, é
o melhor do filme. Matt Damon vai bem como o marido abandonado e Christoph
Waltz é um exagerado excêntrico. Hong Chau tem alguma graça como a, por vezes,
irritante vietnamita e Udo Kier parece não querer envelhecer.
Nesta altura de
nomeados para os Óscares há por aí muito melhor cinema para ver e amar.
Aconselho a fans do Matt Damon e do realizador Alexander Payne.
Classificação: 3 (de 1 a 10)
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