A História: Três jovens
amigos americanos, dois deles militares, conseguem impedir um ataque terrorista
num comboio a caminho de Paris, salvando assim a vida a dezenas de passageiros.
O Filme: Tenho o realizador
Clint Eastwood em muito boa conta, mas esta descarada propaganda americana “pro-Trump”
é o pior trabalho da sua ilustre carreira.
Os personagens
reais são um bocado para o bronco e as suas vidas completamente desinteressantes.
Um deles, Spencer, adora armas desde criança e ainda bem que assim é, pois se não
fosse isso ele nunca teria salvo toda aquela gente; é esta a triste mensagem
que Eastwood tenta fazer passar, de que é boa a paixão que os americanos têm
por armas (sem ofensa aos que não a têm). Desinteressante é também a sua
recruta e o seu passeio turístico pela Europa, que em termos de história só
serve para ocupar tempo.
Não há dúvida que é
de louvar o que estes três jovens fizeram, mas mereciam um filme melhor e menos
“Trump-americanado”. Um grande erro de Eastwood foi o de dar os papéis
principais aos verdadeiros heróis da história, pois nenhum deles convence no
seu próprio papel e nenhum deles consegue criar empatia com o público, pelo
menos foi o que eu senti.
A sequência do
comboio é antí-clímax e só vejo a importância deste filme como um retrato
positivo da América de Trump, que, como sabemos, não tem nada de positivo. Uma
grande e irritante decepção!
Classificação: 1 (de 1 a 10)
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