A História: Judah Ben-Hur é um príncipe judeu acusado de
traição pelo seu irmão adoptivo Messala, um oficial romano, e condenado às
galés. Anos mais tarde, ele regressa a Jerusalém com vingança no seu coração.
Os Actores: Digam lá o que disserem desta remake, a
verdade é que Jack Huston é um Ben-Hur mais sexy que Charlton Heston, se bem
que este dava ao personagem uma profundidade que Huston não consegue dar. Não é
que Huston não vá bem no papel, mas é difícil fazer esquecer Heston no papel
que lhe valeu o seu único Óscar. Como Messala, Toby Kebbell tem ar o de sacana
necessário ao papel, mas falta-lhe a paixão que Stephen Boyd dava na versão de
Heston.
O Filme: Ouvi dizer horrores desta remake e ia à
espera do pior; ainda por cima adoro a versão dos anos 50 dirigida por William
Wyler e interpretada por Charlton Heston. Qual não é o meu espanto, quando dou
por mim a gostar desta nova versão. O realizador Timur Bekmambetov consegue
contar a história em praticamente metade do tempo do filme de Wyler e o
principal está cá todo. O lado religioso continua a ser comovente e a corrida
das quadrigas excitante, mas esta não está à altura da emoção e da violência da
versão de Wyler. O filme também diverge no final, optando por um final mais
feliz; confesso que prefiro o final menos feliz da versão dos anos 50. Uma
coisa de que também senti a falta, foi do dissimulado homoerotismo entre
Messala e Ben-Hur que dava outra dimensão à relação entre eles os dois. Não é
tão bom quanto o original, mas é um BEN-HUR para as novas gerações e
suficientemente bom para nos manter atentos e mesmo comover.
Classificação: 6 (de 1
a 10)
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