A História: Tarzan, agora a viver em Londres, é convidado
para visitar o Congo e, sem saber, ele e a sua Jane caem numa armadilha. Os
maus da fita querem ver-se livre deles e assim conseguirem os meios para pagar
a um exército que escravize todas as tribos e os torne ricos.
Os Actores: Alexander Skarsgård, apesar de ser um rapaz bem-parecido, é capaz
de ser o Tarzan menos interessante que vi até hoje e não me convenceu como o
rei da selva, sempre a tentar ser muito sexy; “não diz a bota com a perdigota”.
A sua química com Margot Robbie é nula e ela também não vai nada bem como Jane.
Christoph Waltz é um actor de que gosto, mas parece que está a fazer sempre o
mesmo papel e aqui não é excepção. Quem parece divertir-se com o seu papel é
Samuel L. Jackson, que tem o bom senso de não levar o filme a sério.
O Filme: Para mim o Tarzan será sempre o Johnny
Weissmuller, de quem vi todos os filmes
que fez como este personagem. Também gostei da versão mais séria com o
Christopher Lambert e lembro-me de me ter divertido com a versão Bo Derek (o
seu Tarzan era o Miles O’Keefe). Todos estes filmes tinham um sentido de
aventura que está ausente desta nova versão cinematográfica. O realizador já
tinha demonstrado ter uma “mão pesada” com os últimos filmes do Harry Potter e
aqui isso ainda se nota mais. Não há nada pior que um filme de aventuras que se
torna chato e que parece interminável. A acção arrasta-se sem grande interesse,
metendo o Tarzan no meio de uma intriga política que tenta alertar para o
tráfico de animais e para a escravatura. Mas entre um elenco pouco credível,
nativos que falam inglês na perfeição, cenas delicodoces entre Tarzan e Jane,
tentativas falhadas de humor... salva-se a bicharada em CGI.
Classificação: 2 (de 1 a 10)
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