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domingo, 5 de junho de 2016

DESEJOS, O AMOR FAZ-SE (Kiki, el Amor se Hace) de Paco León

A História: Cinco histórias que envolvem fetiches sexuais e amor. Paco e Ana sentem que falta algo na sua relação e estão dispostos a experimentar coisas novas. José ama a sua mulher Paloma, que rejeita os seus avanços sexuais; um dia, sem querer, droga-a e descobre uma nova forma de fazer amor com ela. Maria e António andam a tentar fazer um filho sem sucesso, pois ela não tem orgasmos com ele, até ao dia em que ela descobre que fica superexcitada ao ver o marido a chorar de tristeza. Alex ama Natalia e quando fica a saber que ela sonha em ser violada por um estranho, decide realizar o seu sonho. Sandra, que adora o toque da seda, trabalha num call-center para surdos-mudos e é obrigada a servir de intermediária numa chamada sexual entre um jovem mudo e uma profissional do sexo.

Os Actores: Um elenco em perfeita sintonia com o espírito das histórias e com uma naturalidade de fazer inveja a muita gente, dá vida a esta hilariante galeria de personagens, para quem o sexo tem uma grande importância. São todos muito bons e eles, quase todos, muito giros. Talvez pelas suas personagens, destaque para Alexandra Jiménez que, no papel de Sandra, me fez lembrar uma jovem Meg Ryan; Paco León que vai muito bem como o, um pouco perdido mas muito curioso, Paco; Cabela Peña que é extremamente convincente como Maria. Sem dúvida, um elenco perfeito para uma comédia sexualmente libertadora.

O Filme: Não sei se viram o original Australiano, que por cá se chamou O OUTRO LADO DO SEXO, mas esta remake espanhola é muito mais divertida e “caliente”. A começar pelo sumarento cartaz, seguido pelo original genérico de abertura e acabando no hilariante desenrolar das suas cinco histórias, esta realização de Paco León é muito divertida. Preparem-se para rir à gargalhada nalgumas cenas, sentirem-se embaraçados com outras, mas acima de tudo verem os fetiches sexuais de maneira informal e cheia de vida. A versão original tinha um lado negro que não existe aqui, mas as alterações funcionam muito bem e o filme tem um verdadeiro espírito espanhol; é como se o assunto se adequasse mais ao universo latino. Para mim, até agora, esta é a melhor comédia do ano! Soltem o espírito, abracem as taras sexuais e não percam este filme!

Classificação: 8 (de 1 a 10)


















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