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domingo, 13 de março de 2016

DEUS EXISTE E VIVE EM BRUXELAS (Le Tout Nouveau Testament) de Jaco Van Dormael

A História: A filha de Deus (Benoît Poelvoorde), Ea (Pili Groyne), acha que o seu pai é um homem terrível e decide fugir para o meio dos humanos. Antes de o fazer, vai ao computador do pai e envia um sms aos humanos revelando-lhes a data em que vão falecer, de seguida avaria o computador de forma a que o pai não possa fazer nada. Uma vez no meio dos humanos, procura os seus seis apóstolos.

Os Actores: Benoît Poelvoorde dá-nos um Deus colérico, sarcástico, sem coração e fá-lo muito bem. Como a sua esposa, Yoland Moreau faz bem de dona-de-casa tonta e de gostos pirosos. Com a sua filha, Pili Groyne não me convenceu. Do restante elenco, destaca-se uma quase patética “benzoca” Catherine Deneuve e o seu amado gorila, bem como François Damiens como o “assassino” que se apaixona pela melancólica Lauren Verlinden.

O Filme: Isto é sem dúvida uma comédia estranha, que tem por base uma premissa interessante e um humor por vezes demasiado parvo para o meu gosto. Para começar, acho que as algumas cenas se arrastam sem necessidade, depois parece que falta qualquer coisa que ligue toda a história. Fez-me lembrar o cinema de Jean-Pierre Jeunet, mas sem o imaginário envolvente e mágico desse cineasta. O realizador Jaco Van Dormael (de quem até agora acho que nunca vi nada) dirige bem os seus actores e, por vezes, consegue-nos fazer rir com a forma como nos mostra Deus e a sua família, mas não temam, não há nada aqui que ofenda os mais crentes.

Classificação: 5 (de 1 a 10)










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