A História: Estados Unidos 1947. Dalton Trumbo (Bryan
Cranston) é um dos melhores argumentistas de Hollywood, mas ele e mais um grupo
de 9 colegas são acusados de serem comunistas traidores e condenados à prisão.
Uma vez fora da prisão, ninguém lhes dá trabalho, até que Trumbo começa a
escrever usando pseudónimos.
Os Actores: Um extraordinário Byran Cranston lidera um
elenco de luxo, que dá vida ao interessante grupo de personagens que habita
este filme. Cranston é simplesmente fabuloso e não ficaria surpreendido que o
Óscar de Melhor Actor lhe fosse este ano parar às suas mãos; na realidade, ele
está muito melhor que Leonardo DiCaprio ou do que qualquer outro dos nomeados.
É sempre um prazer ver a bela Diane Lane no grande écran, mas no lado feminino
Helen Mirren é imbatível como a terrível Hedda Hopper. Mas, sem excepção, estão
todos muito bem e é um prazer ver um elenco deste calibre a trabalhar.
O Filme: A época dourada de Hollywood sempre exerceu
um grande fascínio sobre mim e adoro ver filmes que retratem essas décadas.
Desta vez o retrato é sobre o período mais negro de Hollywood, conhecido por
“caça às bruxas” e em que os perseguidos eram todos aqueles que tinham ligações
com o partido comunista. Apesar de, num discurso, Trumbo afirmar que não houve
vilões nem heróis nessa história, a verdade é que o filme nos apresenta Hedda
Hopper e John Wayne como dois dos vilões. O assunto é verdadeiramente
dramático, mas o realizador Jay Roach optou por uma eficaz abordagem
humorística, filmada como se fosse um filme dos anos 40/50 e com diálogos a
condizer. Pessoalmente gostei muito e é já um dos grandes filme do ano! A não
perder!
Classificação: 8 (de 1 a 10)
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