A História: Joy (Jennifer Lawrence) é uma jovem
mulher cujos sonhos foram destruídos pela vida real; um dia decide inventar uma
esfregona que se torce sozinha e a sua vida muda para sempre.
O Melhor: Toda a sequência em que Neil (Bradley
Cooper) leva Joy numa tour pelo estúdio de televisão; plena de graça e com dois
actores cuja química é evidente.
O Pior: Assim de repente, não me lembro de
nada.
Os Actores: Jennifer Lawrence brilha como Joy,
dando-nos uma interpretação cheia de garra, emoção e humor. Num papel
secundário, Bradley Cooper convence como o charmoso sacana responsável pelo
canal de vendas. Robert De Niro vai bem, mas mantém o seu registo habitual; é
aquela máxima, podem tirar o De Niro do filme de gangsters, mas raramente
conseguem tirar o gangster de dentro do De Niro. Virginia Madsen e Isabella
Rossellini são duas agradáveis surpresas e Édgar Ramírez é o sexy ex-marido
latino de Joy.
O Filme: O realizador de SILVER LININGS
PLAYBOOK e AMERICAN HUSTLE, David O. Russell, reúne-se com três actores
(Lawrence, Cooper e De Niro) desses filmes, e dá-nos uma nova comédia dramática
onde o passado, o presente e o futuro se cruzam sem confusão, dando uma
dinâmica original ao filme. Russell é um excelente director de actores, tirando
o maior proveito do elenco que tem nas mãos, bem como um excelente
argumentista, capaz de criar uma galeria de personagens inesquecíveis, sejam
elas reais ou de uma “soap-opera” (estas cenas são deliciosas). Não está ao
nível dos filmes acima mencionados, mas tem um bom equilíbrio entre comédia e
drama, nunca perde força e é já uma das boas estreias de 2016.
Classificação: 7 (de 1 a
10)
"Joy": 4* - "Joy" conquistou-me acima de tudo pela sua simplicidade, pois a sua história é bastante simples. Cumprimentos, Frederico Daniel.
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