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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

JOY de David O. Russell

A História: Joy (Jennifer Lawrence) é uma jovem mulher cujos sonhos foram destruídos pela vida real; um dia decide inventar uma esfregona que se torce sozinha e a sua vida muda para sempre.

O Melhor: Toda a sequência em que Neil (Bradley Cooper) leva Joy numa tour pelo estúdio de televisão; plena de graça e com dois actores cuja química é evidente.

O Pior: Assim de repente, não me lembro de nada.

Os Actores: Jennifer Lawrence brilha como Joy, dando-nos uma interpretação cheia de garra, emoção e humor. Num papel secundário, Bradley Cooper convence como o charmoso sacana responsável pelo canal de vendas. Robert De Niro vai bem, mas mantém o seu registo habitual; é aquela máxima, podem tirar o De Niro do filme de gangsters, mas raramente conseguem tirar o gangster de dentro do De Niro. Virginia Madsen e Isabella Rossellini são duas agradáveis surpresas e Édgar Ramírez é o sexy ex-marido latino de Joy.

O Filme: O realizador de SILVER LININGS PLAYBOOK e AMERICAN HUSTLE, David O. Russell, reúne-se com três actores (Lawrence, Cooper e De Niro) desses filmes, e dá-nos uma nova comédia dramática onde o passado, o presente e o futuro se cruzam sem confusão, dando uma dinâmica original ao filme. Russell é um excelente director de actores, tirando o maior proveito do elenco que tem nas mãos, bem como um excelente argumentista, capaz de criar uma galeria de personagens inesquecíveis, sejam elas reais ou de uma “soap-opera” (estas cenas são deliciosas). Não está ao nível dos filmes acima mencionados, mas tem um bom equilíbrio entre comédia e drama, nunca perde força e é já uma das boas estreias de 2016.

Classificação: 7 (de 1 a 10)

1 comentário:

  1. "Joy": 4* - "Joy" conquistou-me acima de tudo pela sua simplicidade, pois a sua história é bastante simples. Cumprimentos, Frederico Daniel.

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