Londres, século XIX. Um jovem médico caído em
desgraça, Dr. Mortimer Granville, consegue trabalho num consultório particular
especializado em tratar mulheres histéricas. Aí, dando uso à sua mão, ele vai
satisfazendo as infelizes e aborrecidas senhoras inglesas, até que o trabalho é
tanto que ele não chega para as encomendas. Com a ajuda de um amigo que gosta
de ciência e electricidade, inventam um vibrador que vai ajudar todas essas
mulheres.
Leram bem, eles inventaram um vibrador e agora
fizeram um filme sobre isso. O resultado é uma comédia ligeira e divertida,
óptima para os dias quentes de Verão. Como habitual nas produções inglesas, a
reconstituição de época é cuidada e o elenco convincente. Como Dr. Mortimer,
Hugh Dancy parece divertir-se com o seu personagem e, principalmente, com a
presença de Rupert Everett e de Maggie Gyllenhaal, esta fugindo ao seu registo
habitual. Mas mais do que com eles, diverti-me com duas secundárias: Sheridan
Smith, como a criada/prostituta que serve de cobaia às experiências dos
inventores, e Kim Criswell, como a cantora de ópera a necessitar de um orgasmo,
desculpem, de um paradoxismo de nota alta.
Em termos de lição de história o filme é interessante e
nada chato. O humor é bem disposto, há alguma emotividade (eu ainda derramei
uma lagrimazita, mas eu sou um lamechas) e completamente inofensivo. Classificação: 6 (de 1 a 10)
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