A humanidade é atacada por uns gigantescos monstros extra-terrestres (na realidade vêm de outra dimensão) a que dão o nome de Kaijus. Para os combater, são criados uns robots gigantes que têm que ser comandados por dois pilotos, a que dão o nome de Jaegers. Quando a invasão ameaça a extinção da nossa raça, cabe aos poucos Jaegers ainda existentes travarem essa ameaça.
Guillermo del Toro é um dos realizadores mais interessantes da sua geração e neste filme nota-se a sua paixão pelos monstros que em tempos invadiam o cinema japonês. Tal como esses monstros, também estes destroem tudo por onde passam e as cenas de combate entre os cajus, desculpem Kaijus, e os Jaegers são espectaculares; mas dei por mim a pensar que ainda deviam funcionar melhor num filme de animação. Como já devem ter percebido, há por aqui muita destruição e luta, com algum cuidado em tentar criar personagens interessantes e não descurando o humor.
Como o herói, o jovem Charlie Hunnman tem o carisma necessário e o físico adequado. Infelizmente não senti nenhuma química entre ele e a sua parceira Rinko Kikuchi. Não quero parecer má língua, mas há mais química entre ele e o seu rival Robert Kazinsky. Do lado humorístico, a parelha de cientistas interpretada por Charlie Day e Burn Gorman não me convenceu; por outro lado, num papel muito secundário, Ron Perlman é puro gozo.
É verdade, não há muita história por aqui e o filme peca por ser demasiado longo (mais de duas horas). Por outro lado, os efeitos são muito bons e adoro os Kaiju. É especialmente recomendado para fãs do género. Classificação: 6 (de 1 a 10)
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