Numa tentativa de repetir o sucesso de MARY POPPINS, a Disney produziu esta
fantasia musical onde a animação se misturava com a realidade. Em comum com
MARY POPPINS tinha o realizador (Robert Stevenson), os compositores (The
Sherman Brothers) e o actor David Tomlinson. Como provavelmente a Julie Andrews
não estava disponível, contrataram e muito bem a Angela Lansbury.
Antes de ver este filme pouco ou nada conhecia da carreira de Lansbury e só
mais tarde é que descobri que, na altura em que este filme foi produzido, ela
era uma das grandes rainhas dos musicais da Broadway.
Na altura, Outubro de 1979, deliciei-me com o lado mágico e musical do
filme. Lembro-me de ter adorado a sequência de animação, que inclui um
divertido bailado aquático e um inesquecível jogo de futebol. Também delirei
com a batalha com as armaduras e, durante muito tempo, queria ter uma cama que
tivesse uma “maçaneta” que, uma vez rodada, me levasse para o mundo da
fantasia.
Visto hoje o filme é um bocado arrastado, mas Lansbury é uma deliciosa
bruxa e algumas das cenas continuam a funcionar tão bem como quando vi aos 15
anos de idade. Quanto aos efeitos especiais, ganharam em 1972 o Óscar nessa categoria.
Quanto aos cartazes aqui fica o da reposição que eu vi e o da estreia em
Portugal.
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