Um casal e os seus três filhos vão passar o Natal à
Tailândia numa estância de luxo, onde são vitimas de um gigantesco tsunami que
destrói tudo à sua passagem. Separados pelas águas, tentam sobreviver e
reencontrar-se uns aos outros.
Este bem podia ser um daqueles “casos da vida real” que
costumavam ser exibidos ao Domingo à tarde na televisão, a única diferença são
os meios postos à disposição do realizador. Toda a sequência do tsunami está
extremamente bem feita e parece real, com um som verdadeiramente ensurdecedor.
Não consigo, e espero nunca conseguir, imaginar o que é viver um desastre
destes, mas não duvido que tenha sido uma experiência assustadora.
O filme capta bem a tragédia, mas depois começa a cair na
lamechice e acaba por se tornar demasiado doce para o meu gosto. O elenco
escolhido, independentemente das suas interpretações, é todo muito bonito, com
crianças muito fofinhas e isso afastou-me da realidade do drama. Como a mãe,
Naomi Watts vai bem, mas Ewan McGregor não me convenceu como o pai. O jovem Tom
Holland, como o filho mais velho, revela-se um bom actor, mas esperava mais da
sua personagem. Quanto a Geraldine Chaplin, a sua presença é completamente
inconsequente.
Em conclusão é sem dúvida um bom drama, com excelentes
efeitos e que, apesar de ser muito manipulador, ainda assim conseguiu
arrancar-me uma ou duas lágrimas. Classificação:
6 (de 1 a 10)
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