Um escritor, Clay, apresenta o seu novo livro a uma
plateia de fãs. Este conta a história de um outro escritor, Rory, a quem por
acidente um velho manuscrito vai parar às mãos e ele consegue-o publicar como
sendo seu; o livro é um sucesso, mas o autor original aparece e as coisas
complicam-se.
Para o seu primeiro filme como realizadores e
argumentistas, Brian Klugman e Lee Sternthal dão-nos um drama baralhante e que
deixa muita coisa por explicar. O coração do filme é a história de Rory e do
livro que ele “rouba”, sendo também esta a parte mais interessante do filme. A
história de Clay é a que deixa mais coisas em aberto, a começar por qual a
ligação entre ele e Rory, se é que existe alguma. Quanto à história do autor do
livro “roubado” é a mais convencional.
Quanto ao elenco, o filme pertence por direito a Bradley
Cooper e a Jeremy Irons. O primeiro, para além de ser um borracho simpático, é
um bom actor, capaz de nos fazer acreditar no seu personagem. Quanto a Irons,
como a versão velha do autor original, está de volta ao bom caminho e espero
que continue. Já Dennis Quaid, que está cada vez mais fisicamente parecido com
Jack Nicholson, não me convenceu como Clay e Ben Barnes é demasiado inexpressivo
e foi uma má escolha para o papel da versão jovem do autor original. As bonitas
Zoe Saldana e Olívia Wilde não têm grande hipótese de brilhar neste filme de
homens, que poderá cativar mais o público feminino.
Este é um daqueles filmes que poderá dar azo a muitos
debates entre amigos, pois é livre de várias interpretações. Pessoalmente não
desgosto disso, mas gostava de me ter sentido mais envolvido na história. Classificação: 5 (de 1 a 10)
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