Apesar de não acreditar em nenhuma religião, acredito na existência de uma
força superior a nós a que lhe podemos chamar Deus. Desde muito novo que sempre
me fascinaram as histórias que envolvem a fé e milagres, talvez por isso sempre
tive um fraquinho pelos filmes histórico/bíblicos, género que poderá voltar em
breve com a nova versão cinematográfica da Arca de Noé.
Quanto ao filme que me leva a este assunto, A TÚNICA, é uma daquelas
super-produções que Hollywood fazia nos anos 50, em som estereofónico e em
Cinemascope, foi o primeiro filme a usar este formato cinematográfico. A ideia
era combater o poder da televisão e levar o público de volta ao cinema. No ano
da sua estreia, 1952, foi o número um da bilheteira americana e, em 1954, o
número um no Reino Unido; por cá, onde também estreou em 1954, também foi um
grande sucesso no Tivoli.
Mas vamos ao filme. Richard Burton é o centurião romano responsável pela crucificação
de Jesus Cristo, ganhando assim a túnica que este envergava na altura. Cheio de
remorsos, ele acaba por descobrir a fé, bem como o facto da túnica ter poderes
milagrosos. Tenho que confessar que costumo chorar a ver este tipo de filmes e
este não foi excepção. Pode não ser o melhor do género, mas é um bom exemplo de
um género de que Hollywood foi rei.
Deixo-vos aqui cartazes da estreia em Portugal, bem como da reposição que
eu vi.
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