No espaço de um mês (isto em 1977) vi no cinema dois clássicos de Hitchcock.
Este foi o primeiro e fiquei logo encantado. A verdade é que, para mim, a fase da
década de 40 do mestre Hithcock é a sua melhor.
Neste thriller, o tema principal é a psicanálise e, como é costume na obra
de Hithcock, um presumível inocente é acusado de ser um assassino. O inocente era
Gregory Peck e Ingrid Bergman é a médica que o tenta ajudar. O filme tem uma sequência
onírica desenhada por Salvador Dali que ficou na história. Também nunca me
esqueci de como Peck fica muito perturbado quando um garfo “desenha” linhas
numa toalha branca (há uma explicação para isto, mas não vou contar).
Tenho pena que hoje já não seja possível descobrir ou rever estes clássicos
numa sala de cinema. Acho que fui um sortudo por ter tido a oportunidade de os
ver no cinema.
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