Carl Jung é um médico que se interessa pelas teorias de Freud e decide usá-las para tratar uma nova paciente, Sabina. O problema é que entre ele e Sabina nasce uma sedutora relação de sexo e amor. Ao mesmo tempo, ele começa a discordar de algumas teorias de Freud e a amizade entre os dois fica em risco.
Este filme é baseado numa peça de teatro e isso percebe-se, o que não abona muito a favor de Cronenberg. Esperava algo de mais dramático e em vez disso tive discussões aprofundadas sobre a psicanálise (com uma linguagem por vezes demasiado rebuscada para os meus fracos neurónios), que apesar de interessantes não deixam de ser aborrecidas. Para mim, um filme é feito de emoções e não as senti aqui, limitei-me a ser um mero espectador.
Quanto ao elenco, ainda não foi desta que a bonita e sonsa Keira Knightley me conquistou. Ela é boa enquanto “gata com cio”, mas não me convenceu no resto, roçando por vezes o “over-acting”. Já Michael Fassbender e Viggo Mortensen estão óptimos como Jung e Freud, sendo eles que conseguiram manter a minha atenção. Num pequeno papel secundário, Vincent Cassel rouba o filme aos seus colegas.
Tenho saudades do velho Cronenberg e dos seus filmes de terror clínico, este MÉTODO é curioso, mas não passa disso. Classificação: 4 (de 1 a 10)
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